13.8.11


"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou, e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

Copiei este texto de uma página do FB, pois resume muito bem quem eu sou e o que eu sou.
Uma pessoa que nunca soube fechar os ciclos, pontos finais são sinais de pontuação que raramente uso na vida e nas minhas frases, já as reticências... Estão sempre presentes, entre aspas e vírgulas. Não sei me despedir, não sei me desapegar nem de pessoas e nem de coisas, sofro por esse motivo... Se eu gosto, eu gosto e quase sempre é para sempre, pois ficará sempre lá no fundo da memória e alguma coisa em algum momento irá trazer a lembrança a tona e eu como uma boa viajante irei viajar a anos atrás e me projetar no lugar, sentindo as sensações daquele momento. Loucura isso? Talvez, não tenho certeza. Medo do novo? Sempre, a fuga da realidade é uma constante. Eu gosto, eu cuido, eu relevo, eu desculpo (perdoar nunca pq isso é divino e eu ainda não cheguei nesse patamar da vida), eu aceito, eu entendo, eu dou um jeito de reverter a situação... Sinônimo de carência? Quase certeza que sim... Fazer o que, sou assim... Se vou mudar um dia? Acho que não consegueria, me perderia no mundo...
Sou boba, carente e sentimental. Não sou 100% má, mas tenho uma dose de 70% de ruindade correndo nas veias é só não cuctucar demais a ferida porque tem horas que ela dói e eu resolvo dar o troco pela falta de consideração alheia...

Nenhum comentário: