22.8.11

Teoria do Playmobil

“Nada do que possa acontecer vai tirar esse sorriso do meu rosto.”



Se você não entendeu, repare na fotenha acima e meu modelo playma...
Continua sem entender?? Explico:  Quase sempre qdo algo de ruim acontece na vida temos a grande mania de nos afundar cada dia mais naquela situação desagradável, chorar por semanas a fio recordando a tal situação, seja ela qual for. Das mais clássicas as mais toscas e o barco afunda e afunda cada vez mais e você acaba ficando cercado de pessoas no mesmo nível, ou seja haja caixas de lenço para secar tantas lamurias...

Eu confesso que estava nesse círculo vicioso a algum tempo, comecei por afastar aqueles que realmente gostam de mim, deixando apenas os que mantinham o mesmo nível de ideias e pensamentos. A 1ª ação foi a de eliminar seja do Face, do MSN, da vida esse tipo de pessoas que nada me acrescentam. E ontem após ler um texto da Martha Medeiros, chamado "Perguntas" (depois irei postá-lo aqui) comecei a pensar bem em tudo que já passou, em tudo que fiz, o que perdi de fazer e etc... E de repente me deu aquele 5 minutos de loucura!! Sim, aqueles meus famosos 5 minutos que a muito tempo eu não tinha, de ver tudo as mil maravilhas, de sair pulando sem motivo, de gritar e dançar tipo o filme Flashdance (sem, sou maluca e quem não é?) e pensei logo na Teoria do Playmobil!! Afinal essa teoria é a melhor que existe! Não importa o que digam, o que pensem, o que falem, o que achem!! FODA-SE!!! (não poderia faltar) O que vale é o que eu penso, o que eu sinto e o que eu quero!! Seja a coisa mais tosca do mundo a mais alucinante!! E viva a vida!!

SORRIA!! Que a vida sorri de volta!! Mesmo em um dia congelante como o de hoje e AGRADEÇA sempre, pois lembre-se poderia ser pior!!!

19.8.11

Os amores começam em dias de chuva . Em tarde ensolaradas ...

Começam com olhares, com gestos, com sorrisos. Os amores começam e terminam todos os dias.

Como esquecer aquilo que floresceu aos poucos, que a hora que você menos percebeu estava enraizado em suas veias? Como esquecer os planos? A pele?
Alguns já morreram tentando. E falam como Neruda:

Esquecer é difícil.

“tão curto o amor, tão longo o esquecimento”.



Eu diria que é uma arte, não se esquece o que se sente, o que se vive, nós não esquecemos, apenas colocamos para dormir os sentimentos. Eles podem acordar a qualquer instante , é preciso estar preparado.


É preciso ir devagar , é necessário ter paciência , é essencial ter coragem.
Para a cura seja da cabeça ou do coração o primeiro passo é aceitar que se está doente.
Ninguém agüenta estar triste, ninguém agüenta estar sozinho.
Tomamos conselhos e comprimidos .
Mas a tristeza só há de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer ninguém , sem terminar de lembra-lo.

É preciso ter paciência, é preciso sofrer ... é preciso agüentar

A magoa é um estado natural.
Tem seu momento e seu estilo, tem até uma estranha beleza.
Nós somos feitos para agüentar com ela.
Sempre no fundo de um sofrimento existe uma janela, uma janela iluminada o que falta é a conseguirmos enxergar a luz.

“O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras” (Mario Quintada)

Como é duro odiar o que se ama.

Às vezes, para esquecer um grande amor só um outro grande amor.
Senão não se esquece.
E grandes amores começam a toda horaEm dias de chuva. Em tardes ensolaradas ... !

14.8.11

Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?"

(achei tão cute-cute...)

13.8.11


"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou, e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

Copiei este texto de uma página do FB, pois resume muito bem quem eu sou e o que eu sou.
Uma pessoa que nunca soube fechar os ciclos, pontos finais são sinais de pontuação que raramente uso na vida e nas minhas frases, já as reticências... Estão sempre presentes, entre aspas e vírgulas. Não sei me despedir, não sei me desapegar nem de pessoas e nem de coisas, sofro por esse motivo... Se eu gosto, eu gosto e quase sempre é para sempre, pois ficará sempre lá no fundo da memória e alguma coisa em algum momento irá trazer a lembrança a tona e eu como uma boa viajante irei viajar a anos atrás e me projetar no lugar, sentindo as sensações daquele momento. Loucura isso? Talvez, não tenho certeza. Medo do novo? Sempre, a fuga da realidade é uma constante. Eu gosto, eu cuido, eu relevo, eu desculpo (perdoar nunca pq isso é divino e eu ainda não cheguei nesse patamar da vida), eu aceito, eu entendo, eu dou um jeito de reverter a situação... Sinônimo de carência? Quase certeza que sim... Fazer o que, sou assim... Se vou mudar um dia? Acho que não consegueria, me perderia no mundo...
Sou boba, carente e sentimental. Não sou 100% má, mas tenho uma dose de 70% de ruindade correndo nas veias é só não cuctucar demais a ferida porque tem horas que ela dói e eu resolvo dar o troco pela falta de consideração alheia...

8.8.11

Hoje, apenas hoje me permitirei sonhar... Um sonho distante, impossível, longe da minhas possibilidades e capacidades. Hoje, apenas hoje me permitirei sonhar tudo aquilo que quero, mas não posso. Hoje, apenas hoje me permitirei sonhar e no sonho ser retribuída de tudo aquilo que tenho para dar... Hoje, apenas hoje me permitirei sonhar e viver desse sonho para que amanhã ao acordar tenha a certeza disso:eu quero, mas não posso! A distancia me separa e o destino não me pertence. E só Deus pode me confortar...

O medo do Amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
(Martha Medeiros)

7.8.11

"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." (Fernando Pessoa)